Pensar à prática!

"Para cada homem com todas suas funções, a sociedade possui um substituto em potencial à espera." (Adorno)

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Esporte e cidadania - 9 A, B e C


Como nação, temos dispensado pouco tempo e energia no comprometimento de recursos (humanos, físicos e financeiros) para o desenvolvimento da infância em nossa sociedade. Nosso enfoque tem sido similar a jogar sementes na terra, na esperança que elas germinem flores, bonitas e perfumadas. Com bastante sol e chuva, muitas poderão brotar, mas apenas algumas florescerão. O mesmo pode ser dito das crianças de nossa nação. Todos se desenvolverão na sociedade, com ou sem ajuda, mas somente os mais fortes se tornarão membros úteis em nossa sociedade. Para sermos melhores “jardineiros”, precisamos examinar o processo de desenvolvimento que permite às crianças alcançar seu mais completo potencial.
Nossa sociedade assiste atônita a uma surpreendente patologia comportamental: o desaparecimento da infância como fase natural da vida humana. Já não vemos crianças entretidas em brincadeiras e jogos que faziam parte da paisagem urbana das nossas cidades. Com apoio dos próprios pais, entusiasmados com a perspectiva econômica, muitas crianças estão sendo prematuramente condenadas a uma vida adulta e sórdida. Privadas da infância, elas estão se comportando, vestindo, consumindo, falando e trabalhando como adultos. A inocência infantil está sendo impiedosamente banida pela indústria do entretenimento. Na verdade, a formação por etapas, que se adquire na família, nos livros e nas escolas, foi substituída pelo aprendizado instantâneo e moralmente insensível da televisão. Não é preciso ser médico ou psicólogo para  que se possa prever as distorções afetivas, psíquicas e emocionais dessa perversa iniciação precoce.
Este é um quadro que não é compatível com destaque em Esporte algum, muito menos com ser um país olímpico. Como estas crianças e jovens não desenvolvem pré-requisitos para o rendimento esportivo através de exercícios físicos, também não desenvolvem motivação para qualquer treinamento. Aliás, este quadro atual é preocupante do ponto de vista da Saúde Pública, pois estamos a caminho de “fazer” crianças moles e flácidas, curvadas, sedentárias, telespectadores míopes, sem lhes proporcionar contrapartidas em movimentos, em atividades motoras que, na verdade, são as raízes da inteligência criadora do ser humano.
Até 15 ou 20 anos atrás, a formação generalizada em nosso país era produzida ao “ar livre”, pelas brincadeiras de rua, pelos jogos e pelos espaços disponíveis, desenvolvendo as habilidades fundamentais de corrida, saltos, lançamentos, galopes, além de movimentos de chutar, rebater, rolar, agarrar, amortecer, receber, apoiar, equilibrar, balanças, girar, etc..
Estima-se, que no Brasil, quase três milhões de crianças participam e competem regularmente em algum tipo de esporte, quantidade esta bem inferior àquela que nem sequer vai às escolas e, ainda, inferior a que já está precocemente no mercado de trabalho. Mesmo assim, entre os profissionais da Educação Física e do Esporte, muitos são contrários à participação das crianças. Um setor pessimista vê o Esporte para crianças como uma exploração da infância, com excessivas exigências, tanto físicas como psicológicas, para satisfazer mais aos adultos do que às próprias crianças. Os defensores do Esporte para crianças (dos quais eu faço parte), preconizam desenvolvimentos psicológicos altamente desejáveis como cooperação, motivação, respeito, capacidade de lidar com o sucesso e o fracasso. Onde estará a verdade? No meu entendimento, a verdade está em algum ponto de equilíbrio, em uma região em que predomina o bom  senso. Sendo um fervoroso defensor de todo tipo de práticas, esportivas ou não, penso haver maior potencial de benefícios do que malefícios. Independentemente de nossas opiniões acadêmicas, as crianças sempre vão querer participar das atividades esportivas, visto sua força social no mundo atual. A questão, então, não é se a crianças deve ou não participar, mas sim como essa participação pode ser realizada, tendo como referência sua saúde e o respeito pela sua individualidade biológica. A participação das crianças no Esporte não pode estar subordinada a interesses pessoais, que valorizem unicamente o rendimento, pois elas têm o direito de participar num ambiente seguro, em um nível compatível com seu desenvolvimento. Acima de tudo, participar como criança e não como adulto. É preciso ter em mente que, ao privar as crianças de seus direitos básicos de desenvolverem suas capacidades, estamos negando-lhes a cidadania. Num país em que apenas uma minoria tem acesso à prática regular do Esporte, seria altamente desejável que nossos esforços se concentrassem em oferecer essa prática a todas as crianças.
 Como deve ser a participação das crianças na prática do esporte?

20 comentários:

  1. A participação das crianças no esporte não deve estar subordinada a interesses pessoais, que valorizem unicamente o rendimento, pois elas tem o direito de participar num ambiente seguro, em um nível compatível com seu desenvolvimento. Acima de tudo participar como crianças e não como adultos, até porque hoje em dia podemos perceber que as crianças não tem mais a pura inocência e estão agindo como adultos e deixando a infância passar sem que se perceba.
    Adrieny
    Ana Flávia
    Danilo dos Santos
    Geovana
    Laura Pereira
    9B

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  2. A prática do esporte deve ser constante, no mínimo três vezes por semana, para não se tornar um indivíduo sedentário e além disso a participação das crianças no esporte deve ajudar a criar um melhor vínculo com os outros e prepara-lo para ser um verdadeiro cidadão na sociedade.
    Natan Cordeiro
    9B

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  3. A participação de crianças no esporte não deve ser concentrada na ideia de satisfazer os adultos( pais) pois nem sempre o que se espera da criança e o que realmente ela pode realizar, fazendo com que ela se sinta incapaz, e que se adeque a realidade adulta. Quando na verdade são meros inocentes tentando faz parte de uma realidade q não os cabe no momento.
    Luciano e Thais 9B

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  4. O esporte hoje em dia contribui muito para o desenvolvimento de uma criança ensinando a ganhar e perder e o mais importante a ser cidadão.
    José Diogo
    Savio
    Danilo Carneiro
    Samuel Cardoso
    Carlos Antônio
    9B

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  5. Eu acho que a participação das crianças deve ser intensa porque uma criança saudável vai se tornar um homem saudável, uma criança que respeita as regras vais se tornar um homem que respeita as regras. Para mim, no mínimo era de 2 horas por dia a 3 vezes na semana, o esporte que a criança gosta mais porque ninguém pode ser forçado a fazer uma coisa que não querermos.
    Matheus Pimentel
    Iarlley Ferando
    9B

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  6. Eu acho que todas as crianças tem de praticar esportes, porquê o espote vai ajudar a constituir a cultura daquela criança. O esporte também hoje em dia já adquiriu espaço nas empresas, porquê os burgueses acreditam e estão certos de que com o esporte vão melhorar o rendimento das empresas. Mas não é só isso, também melhora a eficiência, a disponibilidade e o empregado acaba tendo prazer em ir trabalhar. E em fim, o espote faz bem há todos. (Cicero, Gustavo, Julio, Esequiel, 9º ano "A")

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  7. A educaçao e muito inportante para o desenvolvimento fisico e mental ajuda a aprimorar os seus conhecimentos
    pois futuramental que saibamos que podemos vencer e perder pois a vida e assim .
    ( Bruna silva e Jardel araujo ) 9 ' A '

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  8. Hoje em dia as crianças estão sumindo cada vez mais dos esportes,algumas são por causa de problemas familiares ou porque não gostam mais.
    Hoje em dia tabem o Brasil esta perdendo muito com as olipiadas sem as criança praticando treinos o Brasil não ganha mais campeonatos.
    (LUCAS LIMA,MARCELO RODRIGUES,SAMUEL RIBEIRO,
    JAQUELINE PERES,PABLO HENRIQUE)"9 B"

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  9. Muitos hoje em dia não tem esporte porque a tecnologia está alta no mercado e também algumas crianças não praticam esportes porque elas não tem consciência motora e outras físicas e também as crianças hoje não praticam esporte porque trabalham e 3% das crianças brincam e 55% dos adolescentes já estão trabalhando e não tem tempo de praticar esportes.
    Pedro G
    9C

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  10. A participação das crianças na realizada tenho como referência sua saúde e o respeito pela esporte. A participação das crianças no esporte não pode estar subordinada a interesses pessoais compatível e unicamente o rendimento, pois elas tem o compatível com seu desenvolvimento.
    Jeanne
    Liliane
    Tatiane
    Bianca
    Guilherme Leal
    Anderson Rodrigues
    9C

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  11. A participação das crianças no esporte não pode está subordinada a interesses pessoais que valorizam unicamente o rendimento, pois elas tem o direito de participar como criança e não como adulto.
    Weslayne
    Nair
    João Victor
    9C

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  12. A participação das crianças no esporte não pode estar subordinada a interesses pessoais que valorizam unicamente o rendimento, pois ele tem direito de participar num ambiente seguro em um nível compatível com seu desenvolvimento.
    Marcelo Melo
    Walter
    9C

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  13. As crianças devem fazer desde cedo, pois estimula a coordenação e a força física e ajuda a construir um adulto forte e saudável.
    Ingrid
    Eziane
    José Eduardo
    Hito
    9C

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  14. As crianças sempre vão querer pariparoba das atividades esportivas visto sua força social no mundo atual. A questão então não é ser a criança deve ou não participar, mas sim como essa participação pode ser realizada, tendo como referência a sua saúde e o respeito pela sua individualidade biológica.
    Valdeane
    Rute
    Rafael Augusto
    9C

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  15. A participação das crianças no esporte não pode ser subestimada a interesses pessoais que valorizem unicamente o rendimento, pois elas tem o direito de participar num ambiente seguro em um nível compatível com o seu desenvolvimento, acima de tudo, participar como criança e não como adulto.
    Eliane
    Miguel
    Samara
    9C

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  16. A criança deve se dedicar cada vez mais ao esporte, os pais devem se conscientizar cada vez mais com a saúde do filho e convencê-lo a praticar esportes.
    João Victor
    Samuel da Silva
    Ana Cristina
    Lucas Nahirne
    Igor
    Pedro Paixão.
    9C

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  17. Que as pessoas estão conseguindo os seus próprios influência no mundo, de ser conhecido por sua capacidade, as influências da indústria cultural que as pessoas estão evoluindo as decisões de comandar a tecnologia se conduzir um comando comercial a ser conhecido por uma causa de sua capacidade do seu conhecimento no dia a dia.
    Matheus José
    Haylander
    Marcelo Arcanjo
    Sidney
    9C

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  18. Deve ser mais cobrado do município e do governo para que tenha mais esportes para as crianças e joven?s para que eles desenvolva mais a técnica para o corpo e a vida.
    Alunos: Eliabe dos anjos, Henrique Silva,Natanael Alves,Ludimila Bueno,Nara,Esteiza: Serie: 9 B

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  19. sou uma pessoa que esta dano essas palavras para vocês jovens que vocês sempre seja assim o governo não esta colaborando com o povo votamos nele agora aguentamos mais estaremos com vocês ganharam um voto de confiança minha:
    Antonio Deomodis Diretor do esporte

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